A apenas alguns meses das autárquicas, mantém-se a dúvida sobre a possibilidade de diversas candidaturas municipais, nomeadamente em algumas das principais cidades.
Discordo do princípio da limitação de mandatos. Na prática ela não é mais do que um atestado de estupidez passado aos eleitores.
É como se o poder legislativo dissesse aos portugueses: "vocês até são bons rapazes e têm direito de esolha, mas não podem escolher sempre os mesmos, por isso não deixamos que se candidatem!".
Quer queiramos ou não é uma subversão do princípio da democracia. Se uma população quiser votar num autarca pelo bom trabalho que tem desempenhado ao longo dos anos, por que razão não o pode fazer?
Quem melhor do que os eleitores do Concelho para decidir soberanamente sobre quem querem ou não à frente da Câmara Municipal?
Os episódios a que temos assistido relacionados com as autárquicas só provocam um maior aumento no, já de si gigante, fosso entre eleitos e eleitores...